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O edifício, localizado na Av. Paulista, é formalmente composto por um prisma de vidro sustentado por um volume sólido. O volume de vidro, por sua vez, contempla sacadas dispostas em lâminas paralelas adjacentes ao conjunto. Essa forma de composição confere hierarquia à leitura formal do edifício.

O terreno apresenta condicionantes que definiram algumas soluções conceituais do projeto. A massa volumétrica e a planta são consequências do aproveitamento do terreno, extremamente estreito. Sua situação ao lado da Casa das Rosas, importante edifício tombado, garante que as visuais de toda a fachada lateral sejam mantidas em constante interação com o jardim, também tombado, e o eixo da Av. Paulista.

A relação com o patrimônio se dá no âmbito visual e cromático através das placas metálicas escuras das sacadas, que mimetizam a cobertura de ardósia acinzentada da Casa das Rosas. A composição dessas placas em diferentes tons alternados remete às fachadas de alguns edifícios icônicos da era modernista da Av. Paulista, como, por exemplo, o Edifício Paulicéia.

 

Localização: São Paulo, SP – Brasil

Ano do Projeto: 2010

Área construída: 12.267,21 m²